segunda-feira, 28 de maio de 2012

Concurso "Navegando na História dos 400 anos de São Luís"


ESTADO DO MARANHÃO
CENTRO DE ENSINO MENINO JESUS DE PRAGA


EDITAL Nº 01/2012
CONCURSO “NAVEGANDO NA HISTÓRIA DOS 400 ANOS DE SÃO LUÍS”




O CENTRO DE ENSINO MENINO JESUS DE PRAGA, no uso de suas atribuições, por ocasião das comemorações do IV Centenário da Cidade de São Luís, torna público o Edital do Concurso “Navegando na História dos 400 anos de São Luís”, destinado aos estudantes do Ensino Médio nos turnos matutito, vespertino e noturno desta Escola.


1 DO OBJETIVO

Premiar redações, poesias, músicas e desenhos dos estudantes do Ensino Médio do Centro de Ensino Menino Jesus de Praga, considerando o tema e os critérios estabelecidos neste Edital, incentivando e reconhecendo a inventividade, criatividade, originalidade e raciocínio.


2 DO TEMA

Produção de redação com texto reflexivo, poesia, música (letra e melodia) ou desenho sobre o tema “400 anos de São Luís: o que há para comemorar?”,

3 DAS MODALIDADES

3.1 O Concurso terá quatro modalidades, nas quais os estudantes poderão se inscrever:

3.1.1 Redação, com texto reflexivo, em prosa, de no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas, escrita em 1 (uma) página de papel em pauta;

3,1.2 Poesia, com texto de no máximo 30 (trinta) linhas, escrita em 1 (uma) página de papel em pauta;

3.1.3 Música, com texto de no máximo 30 (trinta) linhas, escrita em 1 (uma) página de papel em pauta e 1 (um) CD gravado com a melodia;

3.1.4 Desenho (pintura, charge, cartoon, etc), apresentado em 1 (uma) página de papel A4 ou A3;

3.2 Todas as propostas de redação, poesia e música devem ser escritas de próprio punho, de forma legível, com caneta esferográfica preta ou azul, prezando pela apresentação e ausência de rasura.



4 DOS PARTICIPANTES

Poderão participar deste concurso os estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio do Centro de Ensino Menino Jesus de Praga, dos seus três turnos de funcionamento.


5 DA INSCRIÇÃO

5.1 O estudante deverá inscrever-se na Secretaria da escola no período de 01 de junho a 17 de agosto de 2012.

5.2 No ato de inscrição, o estudante receberá um número de identificação de sua proposta na modalidade a que estiver concorrendo.

5.3 O estudante poderá participar de até 2 (duas) modalidades.

5.4 Todas as inscrições devem ser individuais, entretanto, admitir-se-á inscrição de até 2 (dois) estudantes na modalidade música, subitem 3.1.3.

5.5 O Concurso premiará o 1º (primeiro), 2º (segundo) e 3º (terceiro) lugar, respectivamente, de cada uma das 4 (quatro) modalidades.

6 DA AVALIAÇÃO

6.1 Todos os trabalhos inscritos que atendam aos critérios deste Edital serão encaminhados para COMISSÃO JULGADORA.

6.2 A COMISSÃO JULGADORA será formada por professores (as) ou convidados (as) e sua composição será divulgada juntamente com a publicação dos resultados.

6.3 As decisões da COMISSÃO JULGADORA são finais e inapeláveis, salvo em caso de plágio comprovado.

6.4 A Coordenação do Concurso divulgará com antecedência a data de proclamação dos resultados e premiação.

6.5 Os critérios de avaliação são os seguintes:

6.5.1 Inventividade, criatividade e originalidade;

6.5.2 Adequação ao tema e a modalidade;

6.5.3 Nas redações, a presença de ideia central e ideias secundárias, com argumentação consistente;

6.5.4 Qualidade e diversidade de vocabulário;

6.5.5 Clareza e coesão;

6.5.6 Correção ortográfica, sintática e pontuação;

6.5.7 Organização do trabalho (legibilidade, margens regulares, parágrafos, ausência de rasuras, etc).

6.6 Cada critério referido no subitem 6.5, será pontuado de 0 a 5 (zero a cinco).

6.7 A classificação no concurso será estabelecida a partir da média final obtida nos critérios do subitem 6.5.


7 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1 Os estudantes participantes, autores e responsáveis legais, no ato da inscrição, autorizam o Centro de Ensino Menino Jesus de Praga, em caráter gratuito e irrevogável, a utilizar os trabalhos produzidos no âmbito deste Concurso, em edição e publicação.

7.2 Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Coordenação do Concurso.


São Luís, 21 de maio de 2012.


sábado, 26 de maio de 2012

Corrupção e Sistema Político no Brasil

Na sexta-feira, dia 26 de maio de 2012, discutimos com a turma do 3º ano (301 e 302), uma entrevista concedida por Leonardo Avritzer e Fernando Filgueiras, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), abordando a corrupção no Brasil, objeto do seu último livro. A entrevista foi lida de forma coletiva e refletida compassadamente.

Sujeitos ainda ocultos

 

Think Tank. Filgueiras (esq.) e Avritzer, organizadores da coletânea sobre o tema. Foto: Washington Alvez / Light Press


Criado em 2006, o Centro de Referência do Interesse Público, ligado à Universidade Federal de Minas Gerais, tornou-se um núcleo reconhecido de estudos sobre democracia e Estado. Um de seus temas preferenciais é a compreensão dos fenômenos da corrupção. Para quem não aguenta mais a maneira infantil e rasa com que o assunto costuma ser tratado pela mídia e por alguns bunkersacadêmicos considerados bem-pensantes, os trabalhos do Centro são um oásis. Corrupção e Sistema Político no Brasil, uma coletânea de artigos de especialistas variados, comprova outra vez a excelência do Centro. Os organizadores do livro, Leonardo Avritzer e Fernando Filgueiras, concederam a seguinte entrevista.
CartaCapital: Os brasileiros avaliam em pesquisas de opinião a corrupção como muito grave, mas essa percepção não parece pesar na hora do voto. Ou não da maneira como parte dos formadores de opinião desejaria. Por quê? Qual a compreensão dos eleitores a respeito?
Leonardo Avritzer: Em primeiro lugar, vale a pena destacar que houve uma forte mudança na cultura política no Brasil dos anos 1960 e 1970, quando se falava no “rouba mas faz” e se votava em Paulo Maluf, para os dias de hoje. A população brasileira avalia a corrupção como grave ou muito grave em 74% das respostas da pesquisa por nós aplicada e que deu origem ao livro. Vale a pena pensar, porém, por que uma posição contundente como essa não influencia o voto. O mais provável é que a tradição do voto em quem vai ganhar ou em quem é muito conhecido, especialmente para os legislativos locais, ainda seja a principal determinante do voto. Ainda não fizemos a transição de certa indignação difusa com a corrupção para uma situação de o eleitor perceber que ele tem um papel em escolher melhor os seus candidatos.
CC: O discurso anticorrupção rende votos? Em que medida? Por que temos sido dominados por um discurso udenista?
Fernando Filgueiras: Existe um discurso udenista que procura ressaltar a moralidade e a perspectiva da corrupção no oponente. É uma estratégia antiga no Brasil, mas que no momento atual não tem rendido votos -suficientes para a vitória da oposição. O discurso mobilizando a corrupção até levou a última eleição presidencial ao segundo turno e criou dificuldades para o atual governo. O eleitor percebe, no entanto, a corrupção em uma dimensão mais sistêmica, em que ela não depende apenas da condição moral dos políticos, mas da organização do sistema como um todo. Acredito que esta seja a grande novidade a respeito do processo da corrupção no Brasil. Ela não está no político individualmente, mas na organização do sistema. Nesse sentido, quando a oposição mobiliza o discurso da corrupção, isso não necessariamente renderá votos, porque o eleitor muitas vezes tem uma posição indiferente à coloração partidária. O eleitor avalia o desempenho individual do político quanto aos seus interesses. A corrupção pertence a uma ordem de organização do sistema, que precisa ser reformado de forma a minimizar esse problema.
 *Leia matéria completa na Edição 687 de CartaCapital, já nas bancas

A Negação do Brasil - O Negro nas Telenovelas Brasileiras


Esse documentário foi visto e discutido com as turmas do 2º e 3º ano, na quinta-feira, 24 de maio de 2012. Aproveitamos o contexto do mês de maio em que se reflete sobre a abolição da escravatura e a inserção dos negros na sociedade brasileira, até então branca. Como isso se deu de forma lenta, com avanços, impasses e limites, observamos que ainda hoje, a televisão reserva um papel subordinado aos negros na teledramaturgia.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Movimentos Sociais e Estado no Brasil da Primeira República

Grupo Estado (Carla, Rafael, Hitallo, Liliane, Mônica e Maria Andréia)


Grupo Estado (Carla, Rafael, Hitallo, Liliane, Mônica e Maria Andréia)

Grupo Movimentos Sociais (Sara, Jacinta, Maykon, Silvanira e Francisco)

Grupo Movimentos Sociais (Sara, Jacinta, Maykon, Silvanira e Francisco)

Síntese da produção dos grupos da turma 301


A atividade em grupo foi desenvolvida na turma 301, vespertino. Os estudantes foram organizados em dois grupos. O Grupo 1, representava os movimentos sociais e deveria apresentar 3 (três) reivindicações. O Grupo 2, representava o Estado e deveria apresentar 3 (três) medidas governamentais). 

A atividade está relacionada ao conteúdo Brasil na Primeira República, especialmente o contexto de mobilização social urbana e rural de suas primeiras décadas com revoltas e movimentos sociais que enfrentaram diretamente o Estado oligárquico e foram combatidos pelo seu braço armado, o Exército, tais como Contestado e Canudos; movimento operário em organização e luta pelos direitos dos trabalhadores; o movimento tenentista contra a corrupção das oligarquias regionais que controlavam a República.

Após o trabalho em grupo, a turma foi organizada em círculo, no qual cada grupo defendeu livremente suas reivindicações ou medidas sugeridas. A temática foi desenvolvida pelo Grupo dos Movimentos Sociais reivindicando o direito ao transporte público, ao saneamento básico e a segurança pública. O Grupo do Estado sugeriu medidas ligadas a melhoria da saúde pública, da segurança nos transportes e ao aumento das penalidades para criminosos, coibindo a impunidade das classes mais ricas.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

90 Anos da Semana de Arte Moderna - Jornal O Globo


Acesse a matéria completa no jornal O Globo

90 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922 - Programa Metrópolis


Elaborar um Discurso (Brasil na Primeira República)

 Oradora: Emércia

 Orador: Thiago

 Oradora: Salenna

 Oradora: Nathalya

 Turma 302 (Vespertino)

 Turma 302 (Vespertino)

 Turma 302 (Vespertino)

A turma 302 (Vespertino) do C. E. Menino Jesus de Praga apresentou quatro trabalhos relacionados a disciplina de História, referentes a temática "O Brasil na Primeira República". Os alunos e alunas foram desafiados a elaborar um discurso sobre o voto das mulheres e o voto dos analfabetos, vedados pela Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1891, primeira Constituição republicana de nossa história.

A turma foi dividida em quatro equipes:

  • Discurso em defesa do voto das mulheres
Equipe RED: Emércia, Deisiane, Ravenna e Diogo
Oradora: Emércia

  • Discurso contra o voto das mulheres
Equipe TUPI-GUARANI: Allisson, Aylan, Johnaldson, Lucas, Thiago, Weryton, Ramon e Dario
Orador: Thiago

  • Discurso em defesa do voto dos analfabetos
Equipe OS ARQUEÓLOGOS CONTEMPORÂNEOS: Ana Priscila, Aurian, Leandro e Salenna.
Oradora: Salenna

  • Discurso contra o voto dos analfabetos
Equipe BENS HISTÓRICOS: Suesllen, Bianca, Josiane, Josinelma, Rebeka, Nathalya e Handerson 
Oradora: Nathalya

Os alunos receberam um texto base do livro "A Arte de Argumentar: gerenciando razão e emoção", de Antônio Suárez de Abreu. A avaliação levou em conta postura, texto (conteúdo) e discurso (fala). Com a atividade simulamos uma Assembléia Constituinte e demonstramos que é necessário fundamentar e defender  os pontos de vista em um corpo legislativo, por mais que algumas das ideias defendidas naquele tempo nos pareçam preconceituosas ou descabidas hoje.

sábado, 5 de maio de 2012

Clio, a musa da História


Clio, de Pierre Mignard (1689)

Entre as nove musas está Clio, a musa da história e da criatividade. É conhecida por divulgar e celebrar as realizações. Por sua eloquência, ela é a fiadora das relações políticas entre homens e nações. As representações feitas pelos artistas de Clio a demonstra como uma jovem mulher coroada de louros que carrega na mão direita uma trombeta e na mão esquerda um livro de Tucídides.

O nome Clio  significa “Proclamadora”. Ela é a grande deusa da História para os Historiadores. Embora seja uma referência ilustrativa, possui a capacidade de chamar para uma reflexão nos múltiplos domínios da História. Se considerarmos o livro que carrega em suas mãos, de Tucídides, nos remetemos a escrita da História, ou seja, nos atentamos para a historiografia e como se dá o relato das realizações. Por outro lado, há o outro objeto que Clio porta em suas mãos, que é a trombeta. Este sim é o responsável pela anunciação, o que pode-se entender como a fama do acontecimento, a fama da História.